Dilma Rousseff é condecorada por Xi Jinping com a maior honraria da ditadura chinesa
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Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, recebeu neste domingo (29) a Medalha da Amizade da China, a mais alta condecoração que o regime chinês concede a estrangeiros, que é entregue por contribuições excepcionais em apoio a modernização socialista da China. A cerimônia foi televisionada pela Televisão Central da China, a maior rede estatal de comunicação do país.
“Reconheço no presidente Xi Jinping um verdadeiro campeão da cooperação internacional e um forte defensor do multilateralismo”, disse Roussef em seu discurso.
“Sua liderança tem sido fundamental na promoção da governança global, no enfrentamento dos desafios e no estímulo a uma ordem internacional mais justa e equitativa”, completou a ex-presidente.
Em 13 de setembro, Xi Jinping emitiu uma ordem para entregar medalhas nacionais a 15 personalidades em celebração ao 75º aniversário da fundação da República Popular da China, a ser comemorado em 1º de outubro.
Em março de 2023, Dilma Rousseff assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição fundada em 2015 pelos países do BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — com a finalidade de financiar projetos de infraestrutura. A sede do banco está localizada em Xangai, na China.
O BRICS tem sido uma plataforma de aproximação cada vez maior do Brasil com países autoritários como a China, Rússia, Irã e outros. Países acusados de graves violações de direitos humanos.
No dia 25 de setembro, o regime do talibã, que tem governado o Afeganistão, pediu à Rússia para participar na próxima cúpula do BRICS – que acontecerá entre os dias 22 e 24 de outubro na cidade russa de Kazan.
“Especificamente a Rússia, a Índia e a China são membros importantes dos BRICS e atualmente têm boas relações econômicas, estamos interessados em explorar essas relações e participar nos fóruns econômicos (do grupo)”, disse o porta-voz adjunto dos fundamentalistas, Hamdullah Fitrat, em um vídeo compartilhado com a imprensa afegã.
A Rússia e a China, dois dos membros fundadores do bloco de economias emergentes, vêm consolidando nos últimos meses relações mais estreitas com os talibãs, isolados por graves acusações de crimes contra os direitos humanos, como execuções, torturas e orquestrar desaparecimentos e prisões extrajudiciais em seu país.
É esperada também a entrada de Venezuela e Nicarágua no bloco.
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